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Chegou o tempo de pensar na falta que me faz o
tempo...
Tempo de calçar meias nos pés
Tempo de chegar cansada a casa
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Tempo de Escola
Tempo de não perder tempo
Tempo de não ter tempo
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E sinto saudades das pequenas irrelevâncias que se apanham no chão e de brincar com elas nas minhas mãos, sem pressa.
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Sinto saudades do Agosto interrompido e, mesmo assim, Agosto e Verão!...
Também recordo o livro que ficou a meio e ficará...
[assim, que eu sei.]
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Continuo zangada com
ele: avaro, como sempre!
Há zangas que duram uma vida inteira...
[enquanto o tempo passa e eu fico mais velha.]
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Foto tirada por JC, no Jardim Botânico, princípio de Setembro de 2011
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