sexta-feira, 26 de junho de 2009

Escadas de tília...

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Agora, deslocando-se ao sabor da brisa citadina, as folhas de tília vestem o chão, a meus pés.
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A árvore de tília, de que me lembro, tinha uma copa escondida, para lá da latada de uvas brancas, num jardim suspenso, como suspensa ficou, para sempre, a minha infância.
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Quando o baloiço subia, elevava-se o corpo, transcendia-se a coragem e a ousadia... Então, em breves eternidades, a cabeça rompia os limites do jardim [e do visível]...
Com os olhos abertos, para os contornos da luz quente do fim do estio, a copa redonda e imensa revelava-se [triunfal!], na divisão dos mundos!...
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[Saudades de jardins suspensos da babilónica infância... da sentida ascese ao mundo das crianças, enquanto o avô, a madrinha e os pais, descansavam em cadeiras de lona, reclinadas, em trocas de palavras mansas.]
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sábado, 6 de junho de 2009

Uma tarde azul...

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Os alunos jogaram voleibol de praia, soltos e contentes.
Nós as duas, professoras, continuámos a trabalhar.
Preparou-se a auto-avaliação e recebi a papelada da renovação das matrículas...
Foi um princípio de tarde azul, junto ao mar, no terminar de um ano de aulas, enquanto o Verão se anuncia...
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[A ideia? Foi dos alunos! Fomos lá ter, depois de autorizada a nossa saída.]
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