. .
Recordo[-me]...
de olhos fechados. . .
Recordo[-te],
em declinações
de brisa antiga. . .
Em vão! . . [Talvez adivinhe, ainda (...), o som dos teus passos, em qualquer chão...] . .
. .
Qual o nome da urgência
em saber do Outro? . .
Se nem tudo o que existe
responde pelo nome... . .
Existe o inominável
penso eu:
o in_substantivo. . . [como a vertigem do infinito, ou a voragem do desejo...] . .
. . . .
Na noite passada não desejei
nem projectei.
Deixei que o tempo passasse [aquele tempo de relógio...]
e não fiz balanços
nem contas [à vida].
Fiquei quieta
envolvida na espiral
que se abre [sempre]
em todos os segundos
do [meu] tempo. . . [Não quis falar de desejo. Ocorreu-me a palavra possibilidades... E senti a ressonância dos sss, voando nua sobre aquele campo verde, no alto do penhasco, entre a terra e o mar.] . .