quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Porque nem tudo foi prosaico!...



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A "obra" no corredor e outas "obras" interiores (a meu cargo) foram interrompidas para irmos à inauguração da Bienal de Cerveira.
Outas obras relevantes se impunham!
Nomeadamente, o artista convidado e autor desta instalação, que se expõe na foto (ainda na fase de montagem, em finais de Julho), convinha que estivesse presente.
Vale a pena ir, não só por causa do Deambulatório, esculturas em cerâmica pendentes e com movimento pendular, mas porque há jovens artistas interessantes, como deve ser (e outros não, como também é costume...). [Há muito mais coisas, mas eu não sou o arauto da Bienal de Cerveira, convenhamos.]
Embora não tenha conseguido ver tudo, como é típico nas inaugurações, com os encontros e desencontros e etc..., consegui entrar na câmara onde está a autêntica e genuína Ribeira Negra do Júlio Resende. Poucas palavras haveria a acrescentar, a não ser "vão ver". No entanto, as telas parecem ter sido muito mal guardadas, pelos seus (in) fiéis depositários. Sofreram os estragos da humidade, mais do que do tempo!...
Mas não lhe retiram a magnitude da ribeira negra. [Porque é que estas coisas acontecem neste país? É embaraçoso... pelo menos, eu sinto-me mal!]
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Foto do "Deambulatório" instalação de esculturas cerâmicas de João Carqueijeiro

1 comentário:

  1. algumas pessoas, tem as coisas apenas pela posse, sem sentirem o valor real do objecto em si... Se serve de fraco consolo, acontece em todo lado....

    um beijinho muito grande e muito obrigado pelas palavras de aconchego que deixaste em terra.

    Cris

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