sábado, 15 de novembro de 2008

Das pontes... e dos caudais intransponíveis

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Acordei cedo, para trabalhar. [As rosas mantêm-se vivas e prometem sobreviver mais uns dias]
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Entretanto, numa sala cheia de colegas "à beira de um ataque de nervos", tentei pôr em dia as faltas e justificações dos meus alunos, esquecidas desde princípios de Outubro, pela professora que me foi substituindo. Percebi porque razão esse trabalho estava tão atrasado. Os PCs estão instalados em sala provisória e amontoam-se colegas à nossa volta, por falta de espaço. Os ditos PCs, cheios de vírus e com demasiados utilizadores, ao mesmo tempo, abrem os programas [das Direcções de Turma e das Actas] e "cracham" passado poucos minutos. Há que reiniciar. Perdem-se dados. Volta-se atrás. Ouvem-se desabafos, ao lado. Distraímo-nos. Rectificamos.
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Quando cheguei a casa e estacionei o carro, na RFM, ouvia a música do genérico do Oceano Pacífico...
Percebo a imensa indisposição dos meus colegas. Perdem-se horas com estes incidentes... e não consegui imprimir um mapa actualizado. De repente, acabou. Os PCs mandaram-nos para casa!...
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Mais por ter regressado agora, do que por convicção, não sinto o stress da avaliação. Não estive presente nos momentos iniciais dos impasses. [A minha escola é mais uma das que interrompeu o processo e se recusa a continuar, nestes moldes]
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Os alunos queixam-se de que os professores estão mais intolerantes e que "fervem em pouca água". Não observam o que se passa nos bastidores. Não sabem a razão de tal mudança. Mas que a sentem... sentem!
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O lugar das pontes entre professores e alunos, é um caudal intransponível, de momento. Parece que, de nada valeu a intenção do ano anterior, de construirmos renovadas pontes, sempre que necessário.
Os alunos da minha Direcção de Turma parecem órfãos... e os outros, talvez menos... mas, também.
Não há tempo!... Eu que pensava que era um problema só meu. Este ano lectivo, é generalizado.
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[Mais que habituada a sentir no tempo um inimigo... pareço ser, por enquanto, a única que olha para ele sem o temer!... E... as pontes prometidas fazem-nos falta, a todos.]
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.foto de Rui Ramos in Olhares.com

19 comentários:

  1. Linda fotografia com um texto muito claro sobre o processo de interacção entre...
    Pareces calma, o que é muito bom para enfrentar esse tempo e o qu eele te vai colocar.
    Beijos de Sábado de manhã que, afinal não foi tão dorminhoca assim!
    :))))

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  2. as rosas mantém-se vivas

    ( sim, des

    falecem apenas

    vagueando

    ( e sem morrer

    res

    sus citam,


    [ há pontes de

    rosasrosas

    de pontes?




    ~

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  3. projectos grandiosos
    do 8 para o 800
    paciência
    está a vir tudo ao de cima
    bjs

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  4. pois... entendo-te.

    haja fé

    e paciencia

    eu estou a pedir aos santos para me levarem NU de novo para o eden.

    tou cheio.

    bjo-@

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  5. Há muito que não passo por lá e se passei, desde essas alturas, nem dei fé. Boa fotografia.

    De pouco servem as pontes se os alicerces não são os adequados.
    As novas tecnologias aportam muito. mas se não invertemos para estar ao dia de pouco nos servem.

    Obtive uma conclusão. Voltas a ser a de sempre o que muito me satisfaz.

    Certos silêncios perduram...

    Um grande abraço

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  6. não há pontes iguais. de facto...

    embora todas nos transportem. à outra margem.

    gostei muito. da foto e do texto.

    beijos

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  7. ps: pelo natal vais receber um dos livros do cossery.


    o velho
    em março tanto faço como nao faço ja nao se aplica a nada.

    porque corremos tanto?

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. volto a escrever comentário: o que se passa aí é o mesmo que aqui e em todo o lado.qualquer coisa terá de ser feita. envio-te o endereço de um blogue que talvez te possa servir: filosofialogos.blogspot.com
    é nosso, meu e de um colega e desjo-te um bom regresso!

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  10. Divulgação

    Onde estavam os adolescentes no 25 de Abril?

    “Na Terra do Comandante Guélas”

    António Miguel Brochado de Miranda
    Papiro Editora

    Papelaria “Bulhosa” Oeiras Parque, Papelarias “Bulhosa”, FNAC ou www.livrosnet.com

    Filmes de Apresentação no “Youtube” em “Comandante Guélas”

    www.camaradachoco.blogspot.com

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  11. o norte está a crescer a olhos vistos dentro de mim...
    adorei a foto.
    bjs

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  12. agora folha agora[esquecer perder-se de entrar,




    ABRAÇO

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  13. talvez caudais subterrâneos

    (ainda inexplorados

    talvez surpreendentes

    talvez...



    ABRAÇO

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  14. O caudal é imenso
    esperemos que a estrutura das pontes aguente...

    Sinto-me água calma entre as margens.

    beijo

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  15. serias tu quem vi no jardim do marquês esta tarde?

    pelo menos achei que sim!! :)

    passei lá a caminho do médico e quis ver-te e pronto, vi!

    não te conhecendo, foi estranho sentir que eras aquela mulher a deslocar-se devagar na tarde, como tinha imaginado!!

    raramente passo ali, eu mesma, mas sei que um destes dias nos encontraremos!




    ~

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  16. Querida ~Pi,
    Pois, não era eu, antes fosse!
    Estaria noutra cidade
    que recomeça a ser minha
    de novo...
    ou estaria perto, em casa...
    a fazer flores...
    ... de papel!
    .
    [Beijo...@, de quem já te encontrou :), de outras tantas maneiras!]

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  17. Ui! O que eu tinha para dizer aqui. Os professores são cada vez mais ilhas. Como dizes as pontes que deviam existir estão todas a ruir. Mas, adinte...
    Estou a dar agora a reflexão da luz. Fui ao disco externo pescar todas as fotografias que mostrassem a reflexão e a que tens aqui teria sido mais uma se aqui tivesse vindo mais cedo.
    A espera e o pandemónio em que se tornou a minha casa trazem-me sem a organização que tanta falta me faz.
    Estiveste doente? Fals na colega ue te substituiu...
    Temos que falar...
    Telefono

    bj

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  18. n há fome q n dê em fartura..régua?

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