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.Quando o trabalho se torna escravidão, é escravidão, mesmo.
Há cordas que, ou são de aço, ou tenderão a quebrar.
Não sei de que são feitas as minhas cordas. Sei que não estão muito resistentes, ao ponto de aguentarem grandes esticões.
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.Resta-me a consolação [que não é consolo nenhum] de olhar à volta e perceber que não estou sozinha, nesta azáfama insana.
Tal como previa, deixei de ter tempo para um olhar desinteressado, nem que fosse por uns minutos, para um outro cenário qualquer… [pena… cansaço prematuro… preocupação… desconsolo… desânimo… e o que tem que ser…].
.
.Presumo que terei que conseguir. Talvez presuma mal… Algo me parece mais ou menos evidente. O próximo ano lectivo vai sair-me muito caro, a vários níveis. [Já me sinto mais empobrecida…].
.
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[Deveria decidir outras coisas para a minha vida? Deveria optar por ter uma vida? Deveria… Não sei. Mais uma vez, alimentei falsas esperanças. Este ano não vai ser mais fácil do que o anterior. Ponto final!]
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.Quando o trabalho se torna escravidão, é escravidão, mesmo.
Há cordas que, ou são de aço, ou tenderão a quebrar.
Não sei de que são feitas as minhas cordas. Sei que não estão muito resistentes, ao ponto de aguentarem grandes esticões.
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.Resta-me a consolação [que não é consolo nenhum] de olhar à volta e perceber que não estou sozinha, nesta azáfama insana.
Tal como previa, deixei de ter tempo para um olhar desinteressado, nem que fosse por uns minutos, para um outro cenário qualquer… [pena… cansaço prematuro… preocupação… desconsolo… desânimo… e o que tem que ser…].
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.Presumo que terei que conseguir. Talvez presuma mal… Algo me parece mais ou menos evidente. O próximo ano lectivo vai sair-me muito caro, a vários níveis. [Já me sinto mais empobrecida…].
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[Deveria decidir outras coisas para a minha vida? Deveria optar por ter uma vida? Deveria… Não sei. Mais uma vez, alimentei falsas esperanças. Este ano não vai ser mais fácil do que o anterior. Ponto final!]
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foto de Pedro Moço in Olhares.com, Nervos de aço
O sentimento das contradições que te assaltam não podia ser mais evidente... mas estás por isso mesmo cheia de vida...O que entristece é que tantas vocações para uma missão tão nobre como é a causa do ensino e da educação tenham virado cansaço e esgotamento com tanta burocracia e constrangimento onde deveria haver renovação e liberdade de criar...Mas falta o tempo....tanta pressa para quê? restam as novas tecnologias que podem incentivar o poder das imagens...e ser uma ajuda quase mecânica.
ResponderEliminarFace ao que não se pode mudar a melhor atitude será a paciênca, a coragem e a lucidez...aliadas à capacidade de reflexão e de planificação e de experiência já consolidade que evidencias seguramente.
Abraços de lucidez e entusiasmo...
errata:
ResponderEliminar...já consolidadas...
:)
[Já me sinto mais empobrecida…].
ResponderEliminarai, não digas isso!!
as decisões são difíceis,
mas, se és infeliz assim...!!
e quem muda deus ajuda?
então, com deus ao lado
( whatever :) porque
não?
pelo menos e pra já,
pode dar pra pensar.
beijo
~
Taciturno, preocupante, desistente- assim leio o teu texto, amiga. Espero que tenha lido muito, muito mal... e que lhe dês uma reviravolta!!
ResponderEliminarde uma lucidez que arrepia. espero que essa mesma lucidez não te cegue (mais uma contradição) e encontres o ânimo necessário.
ResponderEliminartambém me sinto empobrecido. pelo que vou sabendo...
beijo
Aguenta menina dos olhos tristes, que esse aço que te amordaça é de fio fino, que se estilhaça ao primeiro estirão. Libera-te, note-te oprimida e isso não é bom, para ti.
ResponderEliminarNão deverias, DEVES. Vamos a ver se te empurramos um bocadinho e começas a correr e a saltar, sim, é isso que te falta.
Um grande abraço, carregado de energia
...o peso das cordas que outros apertam
ResponderEliminarbeijos
pro tripalio...
ResponderEliminaro corsery oferecia a formula:)
optar pelo fruto do amor entre o trabalho e o ocio:)
nao ha alegria nem salvaçao para os que trabalham a toque de caixa.
Q. um ar de
ResponderEliminar:))
Deixo-te um beijo. :)
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