.
.Calor!... Finalmente.
Agora, procura-se a sombra, para refrescar o corpo…
Ontem, pela primeira vez, em vários meses, passei o dia no Porto, a andar de um lado para o outro, enfiada no carro, durante os percursos.
.
.O calor, nas cidades de asfalto, não brinca com as brisas do mar, com as nortadas constantes, a que estou habituada.
Tolda a mente, amolece, salga o resto do corpo, onde toda a roupa é quente. Finalmente, apetece a água, a sombra… [por ente raios de luz branca…branca!]
..Segunda-feira, voltarei ao lugar onde o mar se anuncia no horizonte, em todos os dias soalheiros. Voltarei ao lugar onde a manhã, quase sempre, é enevoada e fresca…
Por hoje, é o asfalto, se decidir sair.
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.Alguém começa a pensar em destinos para férias, mas com pouco afinco. Alguém começa a ter decidir por mim, que eu não tenho vontade de pensar em deslocações e malas para fazer e desfazer. [Alguém terá que me levar e vamos!].
.E apetecia-me um lugar, assim, onde a frescura da natureza campestre se anuncia, para lá de uma porta entreaberta ao desconhecido total e inesperado. Um lugar fora do tempo, onde este pudesse parar para me deixar pensar, ou não pensar, onde acordasse quando os olhos se abrissem de apetite, pela primeira refeição do dia [em vez de me doerem do cansaço da véspera, onde a vontade de comer é um ritual de mera sobrevivência…].
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.Entretanto, vou arrumando etapas [daquelas que, para o ano, há mais!].
Entretanto, ainda tenho assuntos por acabar e os olhos vão ter que se cansar… um pouco mais, mais um pouco, ainda mais um pouco…
.
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[E fica adiada a visão desta porta entreaberta ao sonho de mais um Verão, que espero não estragar com a ressaca do ano, que também foi um encontro com o desconhecido e com o inesperado, cansativo de peripécias, algumas, bem dispensáveis.]
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.Calor!... Finalmente.
Agora, procura-se a sombra, para refrescar o corpo…
Ontem, pela primeira vez, em vários meses, passei o dia no Porto, a andar de um lado para o outro, enfiada no carro, durante os percursos.
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.O calor, nas cidades de asfalto, não brinca com as brisas do mar, com as nortadas constantes, a que estou habituada.
Tolda a mente, amolece, salga o resto do corpo, onde toda a roupa é quente. Finalmente, apetece a água, a sombra… [por ente raios de luz branca…branca!]
..Segunda-feira, voltarei ao lugar onde o mar se anuncia no horizonte, em todos os dias soalheiros. Voltarei ao lugar onde a manhã, quase sempre, é enevoada e fresca…
Por hoje, é o asfalto, se decidir sair.
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.Alguém começa a pensar em destinos para férias, mas com pouco afinco. Alguém começa a ter decidir por mim, que eu não tenho vontade de pensar em deslocações e malas para fazer e desfazer. [Alguém terá que me levar e vamos!].
.E apetecia-me um lugar, assim, onde a frescura da natureza campestre se anuncia, para lá de uma porta entreaberta ao desconhecido total e inesperado. Um lugar fora do tempo, onde este pudesse parar para me deixar pensar, ou não pensar, onde acordasse quando os olhos se abrissem de apetite, pela primeira refeição do dia [em vez de me doerem do cansaço da véspera, onde a vontade de comer é um ritual de mera sobrevivência…].
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.Entretanto, vou arrumando etapas [daquelas que, para o ano, há mais!].
Entretanto, ainda tenho assuntos por acabar e os olhos vão ter que se cansar… um pouco mais, mais um pouco, ainda mais um pouco…
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[E fica adiada a visão desta porta entreaberta ao sonho de mais um Verão, que espero não estragar com a ressaca do ano, que também foi um encontro com o desconhecido e com o inesperado, cansativo de peripécias, algumas, bem dispensáveis.]
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Foto de mariah em www.olhares.com
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Sendo tu a pensar ou não, indo ou sendo levada, vai.
ResponderEliminare
que se entreabram portas e janelas, para que depois se escancararem.
mas...deixa as outras fechadas para que não haja correntes de ar a perturbar-te.
Beijos
Desprende-se das tuas palavras uma lassidão doce - resignada? Mas também desejo, sim, e esse é que conta. Por ele encontrarás o caminho até ao local fora do tempo, o tal que procuras e que te devolverá a força e o entusiasmo.
ResponderEliminarAssim seja!
Beijo
Está tudo tão bem dito e escrito que há que abrir a porta e voar nas asas de uma gaivota..
ResponderEliminarBom fim de semana...com água fresca...e tudo mais que te apeteça.
beijinho
está quase...
ResponderEliminar:)
espero que pases un feliz fin de semana, lo menos caluroso posible
ResponderEliminarsaluditos
quente. o assalto.
ResponderEliminarcomo telhados de zinco...
gosto do(s) calor(es) de Verão.
Olá linda!
ResponderEliminarTenho saudades tuas, oh rapariga! Quando arranjas o tal bocadinho? Tem que ser antes que te levem de férias. Deixa que te levem. Desliga de todos esses afazeres que te atormentaram todo o ano. Mereces mesmo. E procura gozar essas férias. Aproveitar tudo o que os dias te trouxerem para ver, olhar, saborear, sentir, ...
Um beijo amigo
Das tuas palavras deduzo um longo ano de trabalho intenso, tão extenuante que nem a possibilidade de sair te cativa. É precisamente quando o deves fazer, para donde quer que seja, se é da tua preferencia melhor. Deves carregar essas pilhas, só assim enfrentarás um novo ano de lutas com resignação
ResponderEliminarBoas férias.