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.Antes de recomeçar a trabalhar, como tem sido costume nas minhas quartas-feiras dos últimos meses e para ganhar a coragem que escasseia, mais uma vez aqui está, a árvore de Natal e da Páscoa e do futuro Solstício [indiferente às heras, que a invadem, indiferente a tudo, a todos e a mim, que pareço ser a única a admirá-la no seu renovado esplendor, que se revela com esta força que invejo].
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Inspiradora do que não tenho, com uma serenidade que atravessa o tempo, de forma perdulária, esta árvore interpela-me, sempre que por ela passo. E não passo.
Para a ver, tenho que desviar-me das minhas trajectórias habituais. Sou eu quem a procura, realmente.
E nunca me sinto defraudada quando a contemplo… [O mesmo não poderei dizer dos outros passos, em volta dos meus muito trabalhos e muitas canseiras.]
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.Talvez, quem sabe, um destes dias, em vez de roubar uma foto, rapidamente, para a admirar em casa, possa sentar-me, com tempo, num dos bancos do jardim interior e permitir-me olhar para ela, apenas.
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[Entretanto, contento-me com estes simulacros e contemplo-os através de um ponto de vista, com a lembrança do olfacto, dos cambiantes de luz, dos ruídos abafados em volta… e fico por aqui, a trabalhar, mais uma quarta-feira, que promete ser longa!]
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Foto de uma árvore especial, nos primeiros dias de Junho
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Inspiradora do que não tenho, com uma serenidade que atravessa o tempo, de forma perdulária, esta árvore interpela-me, sempre que por ela passo. E não passo.
Para a ver, tenho que desviar-me das minhas trajectórias habituais. Sou eu quem a procura, realmente.
E nunca me sinto defraudada quando a contemplo… [O mesmo não poderei dizer dos outros passos, em volta dos meus muito trabalhos e muitas canseiras.]
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.Talvez, quem sabe, um destes dias, em vez de roubar uma foto, rapidamente, para a admirar em casa, possa sentar-me, com tempo, num dos bancos do jardim interior e permitir-me olhar para ela, apenas.
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[Entretanto, contento-me com estes simulacros e contemplo-os através de um ponto de vista, com a lembrança do olfacto, dos cambiantes de luz, dos ruídos abafados em volta… e fico por aqui, a trabalhar, mais uma quarta-feira, que promete ser longa!]
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Foto de uma árvore especial, nos primeiros dias de Junho
Bom trabalho...a tua ternura pela árvore é uma serena inspiração: é só aproveitá-las e dias melhores virão... Força...
ResponderEliminarabraços
Espantou-me esta nova denominação...
ResponderEliminarMas, acho que entendi.
Obrigada pela força, que bem preciso.
Quanto a esta árvore, tem um significado muito especial, de facto. Foi um amor à primeira vista, sobretudo, porque ninguém parece dar-lhe grande importância e reparar na forma como se transforma...
[Beijo de Junho...]
são a esses pequenos momentos que se chama felicidade
ResponderEliminarbj
Encantador texto o teu, namorando a árvore que se te oferece, quando a procuras. E é em pequenas fulgurações assim que vamos buscar a nossa força.
ResponderEliminarAbraço
há árvores assim - de que desejamos todos os mistérios!
ResponderEliminarsão sempre belas as tuas palavras. como as tuas árvores...
beijo
Já é quinta e estou de fugida! Ontem além das labutas, a nossa amiga comum voltou com tal força que a partir das 3 da tarde não me abandonou mais. E agora estou num intervalo antes de ir até Lisboa no alfa da CP (embora cheia de medo de enjoar- sim porque eu tenho destas coisas esquisitas que é enjoar no comboio e não enjoar noutros transportes...) a adesão à campanha obriga-me a não ir de pópó...Se enjoar chamar-lhe.ei o preço da coerência...OU seja, ser coerente também enjoa? Nem sei. Mais tarde leio o teu texto. Agora é só para te mandar...
ResponderEliminarBeijos apressados
farei ninho nessa
ResponderEliminarárvore
~ pou sei @
longos são os dias se não os adornamos com pequenas lembranças
ResponderEliminarbeijos e bom fds
beijos de Sexta feira Lisboetas
ResponderEliminar:)