.
.E, porque está sol, neste acordar de sábado de manhã, apetece falar do céu azul e de como mudam as pequenas nuvens, quando não são de ameaçadora chuva.
Azul e farrapos de branco que se reconstroem em alguns segundos, enquanto se prepara a máquina fotográfica para uma nova foto… em movimentos descansados.
Aí, dou-me conta, de que parece ser este o sentido da palavra férias.
Calmamente, observa-se. [Calmamente… sem pressa… sem um propósito qualquer…]
.
.Reconcilio-me com o tempo. Não preciso de o contar, não o quero controlar. O que aparece, acontece[-me].
O céu é azul e tem pequenas nuvens brancas, que mudam velozmente, como se fossem elas a preocupar-se com o tempo que passa. Redesenham-se apressadas, sob o meu olhar [parecem dizer: este desenho é para ti!].
.
.O propósito não é meu. As horas não me pertencem.
Não procuro mais, para além do azul do céu… e há uma certa sensação de liberdade [episódica, pouco importa…], neste contentar-me em não ter que pensar no que se passa aqui, aos meus pés, onde estes pousam, por onde andam, com quem partilham o mesmo chão.
.
.Ainda que pouco tempo dure, ó episódica e ilusória liberdade, acontece[-me]!…
.
.
[Por instantes, esta breve reconciliação parece redentora. Limpa outras nuvens negras de um ano inteiro, em desenhos frágeis e efémeros, que me apetece acreditar, que só eu vi…]
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.E, porque está sol, neste acordar de sábado de manhã, apetece falar do céu azul e de como mudam as pequenas nuvens, quando não são de ameaçadora chuva.
Azul e farrapos de branco que se reconstroem em alguns segundos, enquanto se prepara a máquina fotográfica para uma nova foto… em movimentos descansados.
Aí, dou-me conta, de que parece ser este o sentido da palavra férias.
Calmamente, observa-se. [Calmamente… sem pressa… sem um propósito qualquer…]
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.Reconcilio-me com o tempo. Não preciso de o contar, não o quero controlar. O que aparece, acontece[-me].
O céu é azul e tem pequenas nuvens brancas, que mudam velozmente, como se fossem elas a preocupar-se com o tempo que passa. Redesenham-se apressadas, sob o meu olhar [parecem dizer: este desenho é para ti!].
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.O propósito não é meu. As horas não me pertencem.
Não procuro mais, para além do azul do céu… e há uma certa sensação de liberdade [episódica, pouco importa…], neste contentar-me em não ter que pensar no que se passa aqui, aos meus pés, onde estes pousam, por onde andam, com quem partilham o mesmo chão.
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.Ainda que pouco tempo dure, ó episódica e ilusória liberdade, acontece[-me]!…
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[Por instantes, esta breve reconciliação parece redentora. Limpa outras nuvens negras de um ano inteiro, em desenhos frágeis e efémeros, que me apetece acreditar, que só eu vi…]
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é pra ti! :)
ResponderEliminarbelo dia hoje, maravilhoso!!
fora da cidade onde tudo é: se é.
o poema é seiva
mutante e prevalecente
é raíz seiva e reza
não há passado não há futuro
há um contínuo
presente
que é preciso habitar, acho.
o único onde somos
agora ser :)
beijo
~
Olá,
ResponderEliminarEu acho que as nuvens são elementos fantásticos, pois parecem tão calmas, tão harmoniosas, tão... mas a verdade é que podem causar tanto...
Por vezes dou por mim a olhar para elas, como em criança e a descobrir formas, que também sinto que são dirigidas a mim, e pergunto se mais alguém estará a ver o mesmo que eu, pelo menos da mesma maneira.
"Ainda que pouco tempo dure, ó episódica e ilusória liberdade, acontece[-me]!…", também ajudam nas férias daqueles que não as podem gozar fora do país por exemplo, e que passam muitas fronteiras.
Beijinho
Porque estou a ter um sábado de férias desses, "sem tempo" nem corrida para fazer nada, li o seu texto e apeteceu-me dizer "olá".
ResponderEliminarHei-de voltar.
A liberdade, como a felicidade, é um momento fugaz e precário que se vive e desaparece, ficando a memória e a conciliação com a vida!
ResponderEliminarGostei muito do texto e do céu "magrittiano" das fotos:))
...somos tb as circunstâncias...
ResponderEliminarQue lindo estado de espírito e tão bem fantasiado! O Sol, as núvens, ar que respiramos...e o chão que pisamos...alegres com a inocência do tempo...
ResponderEliminarabraço
Uma rosa breve
ResponderEliminarUma hortênsia de alva cor
A terra molhada pelo sereno
Nos celeste paira um Açor
A madeira verde, a dança do fogo
O embalo do loureiro no vento, o alecrim
Um ribeiro de inquietas águas
Levam o perfume das mágoas em viagem sem fim
Convido-te a sentir a minha paleta de aromas
Mágico beijo
Lindo e retemperador o teu texto! Gostei de ler e de ver e... cá estamos, com o azul e os farrapos brancos das nuvens!
ResponderEliminarbeijos
que o levasse
ResponderEliminarao grande rio
e a seguir
o ondulasse
assim sem mar
((ali ficar
um nome havia
a meio leito
adormecido
gruta de peixe
água tecida
fio a pavio)
a murmurar
:)
aqui nunca chove
ResponderEliminarparabens pelo post, pela sensibilidade. Lindo teu blog. Gostei.
ResponderEliminarMaurizio