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Se eu fosse homem
era marinheiro.
Daqueles que vivem
no bar do cais
e descansam no mar.
Daqueles que vivem
das marés e do vento.
.
Mas vivo na cidade
e sou mulher.
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Poema de 11.Fevereiro.1981
.
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[Porque, ao ler "Retrato de um marinheiro que nunca o foi...", do Outono de 1999, se tornou presente o que escrevi uns anos antes, sob o mesmo tecto! E, ainda, porque me lembrei do poema no Relógio de Pêndulo, de sexta-feira, 04 de Abril...]
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Se eu fosse homem
era marinheiro.
Daqueles que vivem
no bar do cais
e descansam no mar.
Daqueles que vivem
das marés e do vento.
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Mas vivo na cidade
e sou mulher.
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Poema de 11.Fevereiro.1981
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[Porque, ao ler "Retrato de um marinheiro que nunca o foi...", do Outono de 1999, se tornou presente o que escrevi uns anos antes, sob o mesmo tecto! E, ainda, porque me lembrei do poema no Relógio de Pêndulo, de sexta-feira, 04 de Abril...]
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Foto de mar sem marinheiros, perto de Tavira
És uma marinheira...
ResponderEliminarA navegar nas palavras.
Beijo grande
claro que é uma marinheira
ResponderEliminare navega-se de tantas maneiras!
muito belo (e dorido) o teu poema.
ResponderEliminarmas tu és marinheira, como já foi dito. a tua liberdade interior (que aqui partilhas) é prova disso.
fico muito sensibilizado com a referência que me fazes. grato.
Conforme diz Álvaro de Campos na «Saudação a Walt Whitman»: " Nos teus versos, a certa altura não sei se leio ou se vivo", também eu faço minhas as palavras Dele para manifestar o impulo deixado em mim pela leitura me foi proporcionado pelo postado neste blogue.
ResponderEliminarBeijo
Paulo
PS: Obrigado pela visita.
eu também....
ResponderEliminardaqueles que.
sempre.
..
@-,-'-
se fosse ía
ResponderEliminar~ voltava
o movimento
alternando
verde
acostumado
cor de rosa
sempre novo
alter ado
sempre o mesmo
... sempre novo...
beijO
posso roubar as tuas ideias para pensar nelas?...é que eu sinto-me exactamente assim
ResponderEliminarobrigada pelas palavras
Quer você dizer que navega nas águas (ruas) da cidade, como os marinheiros no mar?
ResponderEliminarCumprimentos
Caro Vieira Calado,
ResponderEliminarAntes fosse... O poema é muitooooo antigo...
Ainda tentei ser "marinheiro", de tantas outras maneiras!...
Mas, a ideia de navegar pelas ruas da cidade, como se de um marinheiro se tratasse é uma linda metáfora, que não esquecerei.
Obrigada pela visita.
Carla,
ResponderEliminarComo deixei ficar no teu "blog", usa e abusa...
Obrigada pela visita.
[BEIJO]