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Tenho tufos de trevos selvagens no meu relvado... pequenos e sóbrios.
Não consigo arrancá-los, quais ervas daninhas.
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Vá que, misturados no meio dos tufos, estão os trevos de quatro folhas?
Parece que a sorte não me tem bafejado, nos últimos tempos. Não me atrevo a afastá-la de vez!
[São tantos e pequenos, que falta o tempo para lhes contar as folhas. Prefiro pensar que sim: no meio deles há um, pelo menos um, com quatro folhas!]
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Mas encontrei, neste candeeiro, uma espécie de híbrido.
[Estamos no tempo das hibridações, das miscigenações e por aí..., sendo assim, porque não?]
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De dia, é um trevo de seis folhas! Não de quatro, mas de seis!...
À noite, são pirilampos siameses.
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.quando a noite cai, Seis prilampos siameses
Gostei deste trevo de seis folhas. Se um de 4 dá sorte, imagina um de 6!
ResponderEliminarbeijo grande.
:))
procura bem no tufo de trevos do teu jardim. verás que encontras. está lá, naturalmente discreto, o teu trevo...
ResponderEliminarfazendo esquecer os "híbridos" que cultivas.
gostei muito. será que tu gostas?
Gostei que aparecesses...
ResponderEliminarEstava a pensar, seriamente, se terias resolvido sair do país [o que não me espantaria, mesmo levando a prole de tenra idade, e talvez por isso mesmo]!...
Já não sei muito bem do que gosto.
Sei cada vez mais aquilo de que não gosto.
Não sei se é uma vantagem. Parece-me que não. Não tenho muito tempo para remoer dúvidas e ensaiar anseios.
Também eu estou a "hibridar" para qualquer outra coisa, quem sabe?
Disfarço, razoavelmente... Outras vezes, devo parecer desajeitada, ou sem jeito.
Vale-me a "cegueira" da maioria [maioria é assim mesmo] das pessoas que me rodeiam.
[BEIJO]
Porque amanhã acordo de madrugada...
Cada flor que no meu jardim cresce
ResponderEliminarDeixa-me um aroma de sonho e saudade
Encontro-o pousado junto à escada que sobre e não desce
Sempre em direcção à mais pura eternidade
Procuro então o grito rouco e selvagem
Com que me silencio todas as revoltas
Porque sou verso carne sangue e miragem
Só por saber que partes e nunca voltas
Assim, deito-me no jardim de todas as cores
De sorriso levantado e forte
Porque serei a fonte de todas as dores
Mesmo quando da vida me desfaço em morte
tu não te atrevas a travar essa tua ...sensibilidade (e não só). Minha cara não te assustes com a mudança, muito menos com a tua...a mudança acontece também em nós. mau era se não..
ResponderEliminar....as coisas fossilizadas só têm interesse daqui a muiiiiiitos anos eheheh
ah! e há quem confunda coerência com imutabilidade e pior, com casmurrice ..
;))
beijo