Continuo a olhar para cima... [Já não olho com o nariz empinado, olho assim, porque sim.]
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Talvez me doam as pernas, de tanto andar e de tanto estar de pé.
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Como insisto em pensar que pouco ou nada terei a meus pés [título de um post antigo, que gerou alguma discussão metafísica, até...], descubro as minhas garras em troncos de árvore podados, que aguardam a primavera.
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Um rebento, (des)atento ao calendário das estações do ano, insiste em despontar, no meio de unhas e dedos zangados.
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Outros virão, mais tarde [agarrados aos braços das árvores, claro, enquanto procuro metáforas para mim, narcísica e porque não?].
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em outra cidade onde o meu olhar está preso, Fotos de árvores quase nuas
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Garras e unhas apontadas ao céu com muita razão...que mal fizeram aos deuses as árvores para terem nascido na desgraçada Terra?!!!
ResponderEliminarEu vejo dedos a apontar para o céu. Que ninguém fique a olhar só para dos dedos.
ResponderEliminarBj
Olá foi a 1ª vez que passei por aqui e gostei do que li muito bonito mesmo. quando tiveres tempo passa pelo meu. Obrigado
ResponderEliminargarras
ResponderEliminarprenúncio de verde
veludo...
beijO.verde..................
doem, sim, as pernas de tanto estar de pé.(sobretudo quando a espinha direita!...)
ResponderEliminarpor vezes é necessário largar ramos secos... há sempre um "impossível" rebento.
gostei muito.