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Cheguei a casa no pico do calor. Desfeita. Não consigo suar, como as outras pessoas… [Sinto, apenas, um calor desmesurado.].
.Estranhei o excesso de trânsito na cidade. Notava-se a impaciência dos condutores e dos peões, debaixo de sol, a ousarem movimentações perigosas, em busca da sombra, na ânsia de chegar.
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.Depois de ter dormido muito pouco, com receio de não ouvir o despertador e chegar atrasada à primeira vigilância, desta 2ª fase de exames, tanto calor parecia a continuação de um sono que não dormi e de sonhos que sonhei.
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.Afinal, fui a primeira a chegar, ainda não eram oito horas da manhã, nos únicos momentos de frescura do dia. Conseguimos manter a sala com uma temperatura suportável, de porta aberta, as luzes dos corredores apagadas… tudo muito sombrio e silencioso.
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.A chegada foi para molhar o corpo com água quase fria, sem me secar muito… e levantar as pernas cansadas, das duas horas e meia em pé e do sol abrasador da viagem. Não dei conta de ter adormecido no sofá…
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.Devo ter dormido um sono longo e leve, porque sonhei sonhos sobrepostos e difíceis de perceber. Acho que nem tentei!
É que, acordei com uma estranha vontade de procurar um desenho antigo, incapaz de escrever, sem conseguir articular frases e palavras. [Uma pena, devo ter pensado, já que tempo, não me faltaria…]
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.Um Arlequim!... Lembrei-me de ter desenhado um Arlequim. Demorei, mas encontrei. Terei sonhado com Arlequins?
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[Continuo sem ter vontade de tentar perceber os sonhos que sonhei. Muito menos, consigo entender esta compulsão por um Arlequim quase esquecido, mero exercício, desenhado e pintado em papel transparente. Há coisas que talvez não valha a pena tentar perceber… sendo melhor… deixá-las… acontecer... quando há tempo!...]
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.Arlequim s/data, Desenho digitalizado de um ar de
Cheguei a casa no pico do calor. Desfeita. Não consigo suar, como as outras pessoas… [Sinto, apenas, um calor desmesurado.].
.Estranhei o excesso de trânsito na cidade. Notava-se a impaciência dos condutores e dos peões, debaixo de sol, a ousarem movimentações perigosas, em busca da sombra, na ânsia de chegar.
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.Depois de ter dormido muito pouco, com receio de não ouvir o despertador e chegar atrasada à primeira vigilância, desta 2ª fase de exames, tanto calor parecia a continuação de um sono que não dormi e de sonhos que sonhei.
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.Afinal, fui a primeira a chegar, ainda não eram oito horas da manhã, nos únicos momentos de frescura do dia. Conseguimos manter a sala com uma temperatura suportável, de porta aberta, as luzes dos corredores apagadas… tudo muito sombrio e silencioso.
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.A chegada foi para molhar o corpo com água quase fria, sem me secar muito… e levantar as pernas cansadas, das duas horas e meia em pé e do sol abrasador da viagem. Não dei conta de ter adormecido no sofá…
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.Devo ter dormido um sono longo e leve, porque sonhei sonhos sobrepostos e difíceis de perceber. Acho que nem tentei!
É que, acordei com uma estranha vontade de procurar um desenho antigo, incapaz de escrever, sem conseguir articular frases e palavras. [Uma pena, devo ter pensado, já que tempo, não me faltaria…]
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.Um Arlequim!... Lembrei-me de ter desenhado um Arlequim. Demorei, mas encontrei. Terei sonhado com Arlequins?
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[Continuo sem ter vontade de tentar perceber os sonhos que sonhei. Muito menos, consigo entender esta compulsão por um Arlequim quase esquecido, mero exercício, desenhado e pintado em papel transparente. Há coisas que talvez não valha a pena tentar perceber… sendo melhor… deixá-las… acontecer... quando há tempo!...]
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.Arlequim s/data, Desenho digitalizado de um ar de
Tantas vezes nos perdemos nos labirintos dos nossos pensamentos, sem saber o que nos leva aqui em vez de ser a outro lado...
ResponderEliminarMas o arlequim é tão alegre, vais ver que apenas querias um pouco da despreocupação da juventude...
Abraço
Também dormi preocupada com a hora de ir assinar o livro de ponto dos vigilantes.É que ontem tive os anos da sogra de uma das filhas e deitei-me mais tarde. Felizmente ouvi os despertadores e lá estava às 8 e qualquer coisa. Tenho pavor de faltar. Onde é que eu ia arranjar um atestado falso?
ResponderEliminarEstou com a Justine. O arlequim era o desejo de cor, de alegria.
E as férias aqui tão perto...
Beijinho
/ chove-me clara
ResponderEliminarágua
a serena
auscultação
do tronco afilado
infinitesimal
voz
( suave murmuração
radicu
lar
:)
Metaforizando a vida... Gostei do blog! Beijo.
ResponderEliminarViva o teu arlequim! Teu arlequim!
ResponderEliminarE a justine e a gp já disseram bem...o remanso do teu verão está a chegar...apanha-o bem!
beijos
Porque não vista o meu Blog? não encontrará certamente o Arlequim, mas talvez um "titeriteiro" a divirta.
ResponderEliminarNem tudo tem explicação. Nem tudo tem que ser explicado. Pois...nem tudo que sobe...
ResponderEliminarSonha. Deseja.
beijos explicadíssimos
Gosto do teu desenho.
ResponderEliminarNuma breve reflexão concluiu que deve existir uma interligação: as voltas que dás ao teu sonho e as voltas que deste à procura do Arlequim. Quem sabe! Complexa que é a nossa mente.
Feliz dia